tag:blogger.com,1999:blog-88476390783838045032024-03-13T10:50:32.574-07:00Pedra da GáveaCarlos Perez Gomarhttp://www.blogger.com/profile/08381497071950766171noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-8847639078383804503.post-60349983948276283562016-12-05T08:15:00.003-08:002016-12-05T08:15:51.291-08:00<h2>
Observação sobre a foto de capa, acima. Uma possível explicação
para as assinalações ditas como inscrição.</h2>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Note-se que na mesma
faixa, e seguindo para o outro lado da
garganta, indo em direção à mesa (lado esquerdo) , vemos blocos soltos ,
fragmentados por linhas horizontais e verticais, tal com são as que formam a” inscrição”. Uma observação cuidadosa vai mostrar que tudo
parece fazer parte de uma mesma situação. Todo o topo da montanha é composto por um chapadão
de granito , fruto de um ultimo derrame de magma, incluindo a cabeça mas por
algum motivo geológico a decomposição deste chapadão acelerou-se muito mais do
lado esquerdo, onde se nota a acelerada erosão que já comeu grande parte da
mesa , enquanto o bloco da direita se mantem mais inteiro( a Cabeça).
Entretanto o que vemos na decomposição dos blocos da esquerda, é o que vai acontecer no futuro com o grande
bloco que forma a Cabeça, decomposição em boulders, e desmonte lento. Já a parte
da face está exatamente situada onde começa o material mais fraco. A partir das
sobrancelhas é o gnaisse, a rocha mais antiga, e em teoria mais fácil de trabalhar,
caso tenha sido. Ressalto que se a “inscrição” não é antrópica, a face gera muitas duvidas
de que ali não tenha havido , além da erosão, uma intervenção humana muito bem
aproveitada. Não confundamos alhos com bugalhos. <o:p></o:p></div>
Carlos Perez Gomarhttp://www.blogger.com/profile/08381497071950766171noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8847639078383804503.post-54253255663044934132016-01-26T15:11:00.002-08:002016-01-26T15:14:30.132-08:00<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Efeito do
sol, e do jogo de sombras no dia do solstício de verão sobre a face da Pedra da Gávea, no momento do ápice solar.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Horário de
verão no Rio de Janeiro ( mais uma hora )<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span></b><img src="https://lh3.googleusercontent.com/-MBdxzCxYIs8/Vqf52zsNfKI/AAAAAAAACJw/XfgqJeVvO2U/h120/011.JPG" /> <span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Foto em Junho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Sequencia
no dia do solstício, 21 de dezembro 2016.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<img src="https://lh3.googleusercontent.com/-YBq6ttjmCTg/Vqf6Keno9vI/AAAAAAAACJ4/cbUj6w2al4I/h120/001.JPG" /> 12. 15<img src="https://lh3.googleusercontent.com/-ysanSkACjPw/Vqf6PsAoEoI/AAAAAAAACKE/YAtSksp59xU/h120/003.JPG" />12.25<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<img src="https://lh3.googleusercontent.com/-S9yvu411H1w/Vqf6QhR40kI/AAAAAAAACKM/vS7cZdYKSVE/h120/004.JPG" />12.30<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<img src="https://lh3.googleusercontent.com/-pq8yg79vssk/Vqf6WKVBsYI/AAAAAAAACKU/FINaPgm0Bcs/h120/005.JPG" />12.35<img src="https://lh3.googleusercontent.com/-hv8xY8k1jzA/Vqf6ej4-TGI/AAAAAAAACKg/rFl3QFXl8xQ/h120/006.JPG" />12.40<img src="https://lh3.googleusercontent.com/-sk3ZxZfUVnk/Vqf6fMx6hJI/AAAAAAAACKk/N0B4-jrq26I/h120/008.JPG" />12.45 <img src="https://lh3.googleusercontent.com/-OeO0dBB5Ki0/Vqf6jJQ5KoI/AAAAAAAACKs/7qJ1e3RDSgw/h120/009.JPG" />12.55 (ápice do sol)<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<img src="https://lh3.googleusercontent.com/--eXI-FFJB_M/Vqf6pi7dubI/AAAAAAAACK4/fNgVAhz3sYk/h120/010.JPG" />13.00<img src="https://lh3.googleusercontent.com/-5DUe1B1aL84/Vqf6p8fEseI/AAAAAAAACK8/tZulX1Tz_V0/h120/011.JPG" />13.10<o:p></o:p></div>
Carlos Perez Gomarhttp://www.blogger.com/profile/08381497071950766171noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8847639078383804503.post-47441665199411641892015-07-21T13:25:00.001-07:002015-07-21T13:25:09.839-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dy3ULsfIHukDlj2TDtmqp0NOcMk337iFEnv8Qsc9sTFI_uvtWKhtQwgCukvgAR1nqB5p-IXSrG0h1XqDt_JYg' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
Vista da face desde o lado oeste, que é o lado menos definido plasticamente, mas mostra que a superfície da rocha segue os traços básicos de uma face humana. Aceitando a hipótese de que não é um acidente fruto da erosão diferenciada poderíamos considerar que o pouco relevo que apresenta deve-se à dificuldade própria de retirar muito material por desbaste desse paredão. O argumento definitivo para afirmar que se trata de obra humana o o podemos verificar na raiz do nariz, entre os olhos, que se a erosão tivesse escavado tanto os olhos teria também que escavar essa parte,e não, assim como restou material para ficar um arremedo de nariz ,resultado da parte que com certeza não foi mexida, e que originalmente fazia parte de uma superfície que vinha desde atesta sem maiores reentrâncias. A visão impactante do conjunto, apresentando-se como uma cabeça humana tem sua maior expressão desde o lado leste, e parece querer impressionar algo que estivesse no vale de São Conrado.Existe uma colina no terreno do Gávea Golf Club que com certeza em épocas passada estava muito perto do mar, ela se estende em forma de rampa acabando junto a autoestrada atual. pode ter havido ali, algo significativo.<br />
<br />Carlos Perez Gomarhttp://www.blogger.com/profile/08381497071950766171noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8847639078383804503.post-10320363973130912282014-08-23T09:51:00.001-07:002014-08-23T09:51:32.024-07:00<img alt="" class="gm-O-x" height="132" src="https://lh5.googleusercontent.com/-BdzUip2MqZM/U_jDBAeIhII/AAAAAAAABVQ/1JBswtveKCc/h120/001.JPG" style="left: 0px; top: 0px;" width="200" /> <img alt="" class="gm-O-x" height="132" src="https://lh4.googleusercontent.com/-3CdhohUBe8s/U_jDJSWeGvI/AAAAAAAABVY/HqT7RGPbB8c/h120/003.JPG" style="left: 0px; top: 0px; transform: rotate(0deg);" width="200" /><br />
<img alt="" class="gm-O-x" height="132" src="https://lh4.googleusercontent.com/-8AiJaoOu9vE/U_jDL3yQkqI/AAAAAAAABVg/6ybm6ii4QPo/h120/004.JPG" style="left: 0px; top: 0px; transform: rotate(0deg);" width="200" /> <img alt="" class="gm-O-x" height="132" src="https://lh4.googleusercontent.com/-DPnZluY3r94/U_jDRdQa7_I/AAAAAAAABVo/jgcpFkdu9Hg/h120/019.JPG" style="left: 0px; top: 0px; transform: rotate(0deg);" width="200" /> <br />
<img alt="" class="gm-O-x" height="132" src="https://lh3.googleusercontent.com/-MbX0WgqDYT8/U_jDa_qfVCI/AAAAAAAABVw/J4ARR3azJKA/h120/009.JPG" style="left: 0px; top: 0px; transform: rotate(0deg);" width="200" /> <img alt="" class="gm-O-x" height="132" src="https://lh5.googleusercontent.com/-baLrf882ZG8/U_jDhxUBfJI/AAAAAAAABV4/lRk40YIlCNQ/h120/010.JPG" style="left: 0px; top: 0px; transform: rotate(0deg);" width="200" /><br />
<img alt="" class="gm-O-x" height="132" src="https://lh5.googleusercontent.com/-4tdNYEVVtWQ/U_jD_jr6tOI/AAAAAAAABWI/gXRCJCEPeVI/h120/014.JPG" style="left: 0px; top: 0px; transform: rotate(0deg);" width="200" /> <img alt="" class="gm-O-x" height="132" src="https://lh6.googleusercontent.com/-YUiN3lB9Vqg/U_jERPc1QlI/AAAAAAAABWQ/r1a6q_cjZiw/h120/006.JPG" style="left: 0px; top: 0px; transform: rotate(0deg);" width="200" /><br />
<img alt="" class="gm-O-x" height="132" src="https://lh6.googleusercontent.com/-260FN_F8ceA/U_jEZSE8eAI/AAAAAAAABWY/F5Cf6NurhXU/h120/011.JPG" style="left: 0px; top: 0px; transform: rotate(0deg);" width="200" /> <img alt="" class="gm-O-x" height="132" src="https://lh6.googleusercontent.com/-fYftIL-2ngs/U_jEgcs8V8I/AAAAAAAABWg/fdBDHMDuOqg/h120/012.JPG" style="left: 0px; top: 0px; transform: rotate(0deg);" width="200" /><br />
Carlos Perez Gomarhttp://www.blogger.com/profile/08381497071950766171noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8847639078383804503.post-24624424641625088952013-11-18T11:38:00.000-08:002015-02-28T03:55:05.795-08:00<br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Pedra da Gávea e suas
peculiaridades.</span></strong><br />
<br />
<strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">(Para maiores detalhes sobre os assuntos aqui abordados veja a matéria anexa neste blog).</span></strong><br />
</div>
<br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">A face da Pedra da Gávea</span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Calibri; font-size: small;"></span></strong><br />
<br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Pelas observações que
fizemos ao longo de muitos anos de frequência ao local estamos inclinados
a </span></strong><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">admitir que trata-se de obra humana. Olhando por um ângulo muito</span></b></div>
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-no-proof: yes;">frontal não se percebe
a coerência da escavação esboçando uma face,</span></strong><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> esboçada
rusticamente no volume natural que já sugeria uma cabeça. E foi escolhida
a posição olhando para o nascer do sol no solstício de Inverno (21 de junho).Tudo isso reforça o argumento de monumento proposital e não apenas natural. <u1:p></u1:p><o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-no-proof: yes;">Dada a pouca
profundidade da escavação na maior parte da face, com exceção dos olhos, é
preciso analisar bem de perto e de perfil para perceber sua volumetria.
Examinando desde um ponto muito muito frontal não se percebe a intenção de um rosto.</span></strong><br />
</div>
<img alt="" class="gm-O-x" height="265" src="https://lh3.googleusercontent.com/-DXBeLuFREJo/VDXTa-kqENI/AAAAAAAABkY/hC82yOtNV_o/h120/005.JPG" style="left: 0px; top: 0px;" width="400" /><br />
<br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muito provavelmente estamos vendo um monumento pré-cabraliano, mas infelizmente não reconhecido como tal pela população local, nem pelos organismos oficiais , que poderiam associa-lo ao patrimônio turístico do Rio de Janeiro. É incrível como tem sido deixada passar esta oportunidade, tanto pela falta de informação como por deixar que versões místicas confundissem o valor do monumento. </span></strong><br />
<span style="font-family: Calibri; font-size: large;"><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span><span style="font-size: small;"> </span></span></strong></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<span style="font-family: Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span> </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">
</span></div>
</div>
<div style="line-height: 115%;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p><strong></strong></o:p></span> <img alt="" class="mk-O-x" height="224" src="https://lh6.googleusercontent.com/-nCcR-AAw1z0/Uo0EXFsYDWI/AAAAAAAAAmo/dl9T8u0YcPg/h120/a.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /></div>
<!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe"
filled="f" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter"/>
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"/>
<v:f eqn="sum @0 1 0"/>
<v:f eqn="sum 0 0 @1"/>
<v:f eqn="prod @2 1 2"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @0 0 1"/>
<v:f eqn="prod @6 1 2"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="sum @8 21600 0"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @10 21600 0"/>
</v:formulas>
<v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"/>
<o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"/>
</v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1044" type="#_x0000_t75"
alt="http://4.bp.blogspot.com/-bawsRoD6hdY/UoN7Vz5Q5yI/AAAAAAAAAWw/nTwiA_cEBfM/s640/blog+1+e++2.jpg"
href="http://4.bp.blogspot.com/-bawsRoD6hdY/UoN7Vz5Q5yI/AAAAAAAAAWw/nTwiA_cEBfM/s1600/blog+1+e++2.jpg"
style='width:480pt;height:146.25pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'
o:button="t">
<v:fill o:detectmouseclick="t"/>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\CARLOS~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg"
o:title="blog+1+e++2"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><strong> </strong><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foto 1 </span></strong></span><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">
</span></strong><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" class="mk-O-x" height="221" src="https://lh6.googleusercontent.com/-ui4RP-quKMc/Uo0EiCzEbEI/AAAAAAAAAmw/7I3L4hZ4Lzw/h120/b.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /></span><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Foto 2</span></strong><br />
<br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Fotos 1 e 2 - Vista frontal e lateral desde o lado leste, com o perfil de uma
face claramente reconhecível . É preciso levar em conta a dificuldade do
trabalho nesse local.</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="line-height: 115%;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span><strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><img alt="" class="mk-O-x" height="224" src="https://lh6.googleusercontent.com/-rr9ZzkN_mqE/UovEhhfMIjI/AAAAAAAAAl8/7B3D78hisiE/h120/s3.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /></span></strong></div>
<strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
Foto
3 <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></strong><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" class="mk-O-x" height="229" src="https://lh6.googleusercontent.com/-hxjTUQ5ousk/UovErAtWPkI/AAAAAAAAAmE/3a-lT5z436Y/h120/s4.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /></span><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Foto 4</span></strong><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Fotos 3 e 4 - Detalhes dos olhos e da raiz do nariz . Nota-se
que o olho esquerdo não parece ter sido acabado ou foi deixado assim mesmo. Ao
que tudo indica a vista mais elaborada teria sido o lado do nascer do sol
apesar das variações em diversas épocas. A erosão diferenciada não
explica a diferença na profundidade dos olhos e na pouca escavação da raiz do
nariz. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span><br />
<!--[endif]--><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" class="mk-O-x" height="406" src="https://lh4.googleusercontent.com/-JOhnDZyIoDI/Uooliv0n2fI/AAAAAAAAAdk/eTVl7Is9cXI/h120/blog5.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="640" /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> <strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span></strong></span><strong><span style="line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Foto 5</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Foto 5</span></b><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> - Vemos detalhe do olho direito da face (olho maior)
resultado de aparente grande escavação . A hipótese de erosão diferenciada fica
muito enfraquecida ao se notar que ficou o que seria a raiz do nariz sem
sofrer a mesma erosão. A rocha base é o mesmo gnaisse. Da sobrancelha
para cima, a rocha é granito.</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> </span><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p><img alt="" class="mk-O-x" height="207" src="https://lh6.googleusercontent.com/-TWWdDx4CQvY/UotdM-xH7kI/AAAAAAAAAhU/de0E-h6vlyA/h120/NB1.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /> <img alt="" class="mk-O-x" src="https://lh5.googleusercontent.com/-_r_2VP58o2I/UotdpxW-_sI/AAAAAAAAAhc/XpDIJIwiYr8/h120/NB+2.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" /></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Foto 6<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span> <strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Foto 7 Vista geral. </span></strong></span><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p>Foto </o:p></span><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">6 - Vemos aqui a grande área com aparente pouca erosão que constitui
o que seria o nariz e pode-se observar a diferença de textura entre
essa área e o que seria o pômulo esquerdo. Dá clara ideia de
que esta ultima foi rebaixada e o nariz ficou com <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>material existente originalmente que fazia
parte do paredão vindo da testa até a barba. Dá para perceber que há um corte
vertical abrupto entre a área mais clara e a área do nariz. Ao que parece não
foi tentada nenhuma talha nesse volume que ficou sendo o nariz. O ângulo
da foto 7 não dá boa ideia das proporções da face e leva a crer que é
apenas resultado da erosão. E esta infelizmente é exatamente a visão do
visitante que vem desde a Praça da Bandeira em direção à Carrasqueira. Dai
o fato da face não chamar muito a atenção. </span></strong></span><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></strong><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <img alt="" class="mk-O-x" height="320" src="https://lh5.googleusercontent.com/-a2aQP4v8jXA/Uooog9Z__bI/AAAAAAAAAek/5PRei7SzGqU/h120/blog+8.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="213" />
<img alt="" class="mk-O-x" height="320" src="https://lh6.googleusercontent.com/-KJr1BL_1qLU/UoooqpG1u8I/AAAAAAAAAes/YPCNZ4XdUSk/h120/blog+9.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="210" /><o:p></o:p></span></span><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> Foto
8 Foto 9 </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Fotos 8 e 9- À esquerda vemos a face inteira e à direita
detalhe da foto 8 e da área que teria sido desbastada ate chegar na parte
que ficaria de nariz. Claramente uma área foi desbastada e a outra não. A
superfície da direita para abruptamente no aglomerado bruto da nariz que
evidentemente nunca foi detalhado. Há uma linha de corte clara na separação
entre o que seria o aponta do nariz e o que seria o pômulo da face. E esse é um
detalhe importante se observado bem de perto. A textura dessas duas
superfícies é bem diferente , e mais uma vez contraria a hipótese
de erosão diferenciada natural. A área da direita foi nitidamente aplainada até
chegar ao que seria o nariz. Se o nariz não é bem definido e porque
não havia material para poder fazê-lo mais proeminente. Só poderia ser
melhor se fosse feita uma prótese, o que soa impossível e ilógico.
Consequentemente teve que ficar assim mesmo. Percebe-se claramente que o
paredão vinha sendo aplainado em um determinado plano e chegando no que seria o
nariz parou. Olhe de novo.</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">
</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">
<img alt="" class="mk-O-x" height="320" src="https://lh6.googleusercontent.com/-J-PNAgDqHEM/UopvEoLd_6I/AAAAAAAAAg4/IUDcTMg6ihM/h120/Sxxx.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="240" />Foto 10</span></strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> </span></strong><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-weight: normal; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">
</span></strong></span><br />
<a href="https://lh4.googleusercontent.com/-F_HJTIi0dB0/UovE4tHmGiI/AAAAAAAAAmM/Y8-0KVTipZs/h120/s11.jpg" imageanchor="1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" border="0" class="mk-O-x" height="320" src="https://lh4.googleusercontent.com/-F_HJTIi0dB0/UovE4tHmGiI/AAAAAAAAAmM/Y8-0KVTipZs/h120/s11.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="285" /></span></a><br />
<br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Foto 11 - A face em Ollantaytambo, Peru.</span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></strong><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">F</span></strong><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">oto 10- se nota que a superfície do paredão segue os traços
gerais de um rosto. Más para quem não quer ver nada mais do que erosão
vera será sempre pareidolia. A diferença de textura e tom da pedra
denuncia que na parte mais clara houve trabalho, e poderíamos arriscar a dizer
que não parece ter sido em época imemorial, porque seu tom
provavelmente seria mais escuro. O que não é levado em conta é o tamanho da
face e sua deformação quando vista de determinados ângulos em função de seu
pouco relevo, fruto provável da dificuldade do trabalho. </span></strong></span><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Foto
11 - Vemos a face similar existente em Ollantaytambo. Estas duas
faces são únicas e estão apenas na América do Sul. Ambas tem 140m de altura.
Fica evidente que estiveram relacionadas. A da direita , a de
Ollantaytambo representa Tunupa ou Viracocha , o fazedor de tudo , o
instrutor da civilização e parece ser anterior aos incas. Até agora na
pré-história brasileira não temos muita coisa com que relacionar o assunto. O
mito mais provável associado a estes personagens míticos seria o de Sumé. Com
certeza a face da Gávea deve ter representado algo similar ou a mesma coisa,
más para quem e quando, é difícil saber. O mito de Sume, Viracocha
e Tunupa deve ter uma origem comum, muito antiga e que se
difundiu por todo o continente ganhado versões locais. Para ver este ângulo da
foto 10, subindo, é preciso parar antes de começar a descer para a
base da Carrasqueira e olhar à esquerda.</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Como foi feito o trabalho de escavação da face ?</span></strong><br />
</div>
<div style="line-height: 115%;">
<span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>No passado havia muita mais terra e uma floresta junto à base da face.
Evidentemente foram usadas escadas , andaimes e passarelas, e usada a mesma
tecnologia que se usa nos Andes até hoje para fazer pontes de cordas. Os
realizadores destes trabalho certamente estavam acostumados com
tarefas deste tipo, assim como em métodos e experiência em talhar
pedra. Evidentemente que o trabalho que possa ter havido aqui foi de nível apenas
rústico. Não há nenhuma evidencia de talhas mais sofisticadas , e nem seria
possível ou mesmo necessário.</strong>
<br />
<br />
</span></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><strong>Admitindo que aqui houve trabalho humano , este se limitou ao que
podia ser feito desbastando a rocha original , portanto faltando
eventualmente <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>material que pudesse permitir melhores
proporções. A definição da face não poderia ser muito maior porque haveria que
aprofundar o desbaste da rocha, implicando em aumentar o trabalho a um nível
excessivo.</strong></span></span><br />
<span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Para talhar a face haveria que considerar que o ponto de maior
escavação para o interior do paredão<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>seriam os olhos. Consequentemente para fazer um nariz mais destacado
haveria que aprofundar muito todas as outras superfícies. <o:p></o:p></span></strong></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">
</span><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Com relação a outras perguntas que estas observações podem suscitar
, não as abordo aqui por estar fazendo isso em textos mais amplos. A face
foi algo perfeitamente realizável e justificado em um determinado
contexto cultural e religiosos , que hoje não faria sentido para nós. Quem
exatamente a fez é uma pergunta cuja resposta está perdida em alguma das
lacunas desconhecidas da pré-história sul-americana. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Porque a população em geral não reconhece a face da Gávea como um monumento
resultante de trabalho humano?</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Primeiro, porque as populações que aqui viviam e poderiam ter transmitido
alguma informação foram exterminadas. Os tamoios a chamavam de "cabeça enfeitada" (metara canga ) li uma referencia a que também a chamavam de"cabeça de um deus", más, não consegui saber de onde esta informação veio e se é autentica. Essa ultima referencia se tiver consistência em algum documento poderia matar a charada. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Em segundo lugar , acontece o fato paradoxal de quem nasce e se cria vendo
determinados monumentos , fica tão acostumado a eles que não lhe chamam a
atenção em especial. Isso acontece em qualquer parte do mundo.</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Depois temos o desinteresse dos setores que deveriam
investigar o assunto e que se afastam dele porque não o consideram
autentico, a partir de avaliações feitas à distancia. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Finalmente o
clima de misticismo e fantasia criada por seitas esotéricas em volta do assunto
transformou o caso em assunto não sério. E com o se tudo isso não fosse
suficiente para confundir a essência do problema, inventaram que a
montanha seria base de discos voadores, local de desaparecimento de aviões
, pessoas, etc.</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Qual é
o pesquisador do meio acadêmico oficial que vai se
meter em um assunto com tal contexto?</span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quantos apostariam nesse tipo de pesquisa? </span></strong><br />
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> </span><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 18pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> O chamado
“portal“ </span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span></strong><br />
<span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <img alt="" class="mk-O-x" height="237" src="https://lh3.googleusercontent.com/-a4Bte03Matk/UouUZ5WwotI/AAAAAAAAAh4/tShqhDDE0Ks/h120/sb7.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /><br />
<br />
<o:p> <strong>Foto 12- O Portal </strong></o:p></span></span><br />
<span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong><strong> <span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></strong><br />
<img alt="" class="mk-O-x" height="200" src="https://lh3.googleusercontent.com/-tCGy2S9z68M/UouU_BtzD7I/AAAAAAAAAiA/Yu0Q7gvB_IQ/h120/Sb8.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /></span></o:p></span><br />
<span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Foto 13-</strong> <strong> ( Nichos de Samaipata ) <span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></strong></span></o:p></span><br />
<div align="center" class="separator" style="line-height: 115%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">
</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Na foto 12 vemos o chamado portal da Pedra da Gávea com 16 m de
altura e 8 de largura, e na foto 13 os nichos de Samaipata. Esta
formação do portal que não parece natural ,é
similar a muitos outras existentes nos Andes. Não são
portas, mas nichos com vários usos diferentes. Em principio , a formação
do portal poderia ser natural, más não me parece tão simples afirmar
isso. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">No caso do Portal da Pedra da Gávea não parece que seja
fruto do deslocamento de uma grande pedra que caiu sozinha, nesse caso
provavelmente teriam caído primeiro as dos lados. Depois de
observar esta formação em 455 subidas ao local, suspeito que foi
começado um nicho, e admitindo que foi obra humana, evidentemente estaria
relacionado com os construtores da face. Podemos apostar que se havia algo mais
em exposição nesse nicho foi rolado para baixo pelos primeiros europeus
que chegaram ali. Há muitos detalhes neste nicho do portal que enfraquecem a
hipótese de ter sido fruto da queda de um grande bloco apenas. Para deixar esta
formação como a vemos, a pedra teria que ter sofrido uma fratura na
parte detrás e em cima junto à marquise. E porque só ela, se as pedras laterais
permaneceram como as vemos. Inclusive estas duas pedras laterais tem grande
balanço sem apoio e não caíram. A conclusão mais lógica e que houve mão humana
nesta formação, por mais fora de contexto oficial que possa parecer, da mesma
forma que a face. Essas conclusões são fruto de centenas de subidas ao
local e observações de 45 anos. A rusticidade do trabalho que vemos nestes
elementos não implica em que não possam ser obra humana. Temos muitos
similares na América do Sul com o mesmo grau de rusticidade e muitos mais, bem
detalhados. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Para os esotéricos é uma porta para Agartha. Outros exageram dizendo
que é uma entrada para discos voadores (!). Poderia ser
uma porta, más uma porta simbólica. Na pratica é tecnicamente um
nicho, como, por exemplo, os de Samaipata na Bolívia. Se o portal fosse
uma placa móvel teria que ter pelo menos uns 3 m de espessura, sendo de
granito, no mínimo pesaria 1000 toneladas. Se essa placa se mexesse
ou fosse mexida, com certeza desmoronaria toda área em volta. Com certeza não é
uma porta e nem há um túnel atrás. Mas quase certamente sofreu
intervenção humana. Tanto o portal como a face se ajustam em um padrão cultural
similar ao que achamos nos Andes.</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> No caso de Samaipata, os nichos foram escavados em uma
estrutura que já possuía trabalhos muito mais antigos. Samaipata é um
mistério porque as estruturas mais antigas estão tão erodidas que parecem
imemoriais. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> Estes nichos em Samaipata, Bolívia , são bem menores que o
portal devem ter uns 3m de altura no máximo, más aparentemente tem
o mesmo sentido. Alias, Samaipata é um lugar estranhíssimo. Estes nichos e
muitos mais estão distribuídos por uma rocha chamada de “El fuerte” (o forte) ,
fora muitíssimas mais formas esculpidas difíceis de compreender seu
sentido. Vale a pena ver algo sobre Samaipata, é muito intrigante.
Samaipata não está tão longe de nos, fica na província de
Santa Cruz de la Sierra a caminho da baixada para o
chaco paraguaio.</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Seu nome em
quéchua quer dizer :" local de descanso no alto". </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Ao fazer esta referencia ao ”forte” de Samaipata, lembro que o topo da
Pedra da Gávea é uma fortaleza natural, o que com certeza pode ter
chamado a atenção de qualquer um que por aqui tenha andado. Lembro também
que em geral os sítios religiosos sul americanos eram locais reservados e
de difícil acesso. A porta de Hayumarca em Puno também parece
ter um sentido parecido a estes nichos ou “ portas” na montanha. Os nichos
pequenos ou grandes são uma constante na arquitetura pré-colombiana sul
americana, estão em todo lugar. </span></strong></div>
<div style="line-height: 115%;">
</div>
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Por curiosidade devemos lembrar que todos os monumentos com os quais
estamos comparando elementos da Pedra da Gávea são anteriores ao Império Inca.
Posteriormente foram assimilados dentro das tradições incas ,más sua origem se
perde no tempo. Em Samaipata, como em muitos outros locais se sobrepuseram
culturas e o que se vê não é fácil de explicar. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Pictografias na Pedra da
Gávea ?</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Antes de tudo, deixo bem claro que a chamada ”inscrição fenícia” é apenas
uma faixa de erosão, erradamente interpretada por pessoas que nem chegaram
perto dela. Foi um tremendo engano de muita gente
respeitável, más que não estiveram no local. Julgaram de longe.
Tentaram interpretar uma cópia feita de binóculo. Em
breve.<o:p></o:p></span></span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Proximamente <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>farei uma analise com
fotografias esclarecendo este outro problema. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aqui abaixo registro algumas curiosidades que precisam de maior
analise , más suscitam perguntas.<o:p></o:p></span></span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quem se der o trabalho de ir bem
embaixo da chamada inscrição, na descida para a Gruta da Orelha e
observar com atenção vera que aquelas marcas são apenas desgaste de material
menos resistente pela erosão imemorial. Dizer que aquilo é escrita
fenícia é ignorar os mais básicos elementos da cultura púnica. <o:p></o:p></span></span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Que os fenícios e cartagineses possam ter estado no Brasil, é
perfeitamente possível, más citar a chamada “inscrição” como prova
é uma ingenuidade. Paradoxalmente, manter a versão da inscrição fenícia
para a Pedra da Gávea é desmoralizar uma pesquisa valida sobre eventuais
chegadas de povos mediterrâneos ao Brasil pré-histórico e desviar uma pesquisa
real sobre as incógnitas desta montanha. </span></strong></span></div>
<div style="line-height: 115%;">
</div>
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Abaixo mostro algumas aparentes pictografias que se encontram no topo da
montanha. Assim que for possível farei novas fotografias com luz rasante que
darão melhor ideia do que possam ser</span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> <img alt="" class="mk-O-x" height="219" src="https://lh6.googleusercontent.com/-fxumcFt5Svk/UoooAIrHESI/AAAAAAAAAeU/TVt9pTDxXlI/h120/blog+14.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /> </span></strong><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> Foto 14</span></b><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">
</span><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" class="mk-O-x" height="177" src="https://lh3.googleusercontent.com/-LRxeHCTTjnU/UoooWmjqltI/AAAAAAAAAec/7yzSna5CV8Y/h120/blog+15.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Foto 15</span></strong> </span><br />
<span style="font-family: Arial;"></span><br />
<div style="line-height: 115%; tab-stops: 294.15pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Fotos14 e 15- Esta assinalação parece um
pássaro de perfil, à esquerda está riscada para marcar melhor o
contorno. Infelizmente as fotos precisam ser feitas com outro tipo de luz
rasante. Este relevo está sobre uma pedra que aparentemente deslizou mais de
cima. Vendo-o no local, se nota o baixo relevo das asas, do peito, uma pata e
um traço em cima à esquerda. Aparentemente está em uma pedra isolada. Fico
devendo fotos mais claras. </span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><img alt="" class="mk-O-x" height="163" src="https://lh6.googleusercontent.com/-1ZfOt8c7yMg/Uoop13dYVMI/AAAAAAAAAfM/22idPgti5iI/h120/Seblog+16.png" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /></span></strong><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Foto 16 </span></strong></div>
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span> </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" class="mk-O-x" height="221" src="https://lh4.googleusercontent.com/-mAWH4JEsUCc/UooqA4Q-yNI/AAAAAAAAAfU/kQOc3nHifDU/h120/Sem+t%C3%ADtulo.png" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /></span><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foto 17</span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></strong><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%; tab-stops: 294.15pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Fotos </span></strong><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">16 e 17 -Esta assinalação encontra-se também isolada mas está
na mesma colina que a anterior, parecem riscos acanalados com uns dois cm
de largura. Foi riscada com giz para melhor visibilidade. Não são recentes com
certeza. Podem ser naturais ou não.</span></strong></span></div>
<div style="line-height: 115%; tab-stops: 294.15pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" class="mk-O-x" height="320" src="https://lh3.googleusercontent.com/-8Nkd0Dpp_u0/UoonjLrUtFI/AAAAAAAAAeE/SiNGWqtTkwU/h120/blog+18.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="237" /> <img alt="" class="mk-O-x" height="320" src="https://lh3.googleusercontent.com/-I-4Sbw4H2Hw/Uoonz9Mp3UI/AAAAAAAAAeM/vaeSgBar6sE/h120/sol+do+topo.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="205" /> </span></strong><br />
<strong></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Foto
18</span></strong></span></b></span></div>
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></strong><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Foto 18 - Este é o chamado ”sol” ou melhor ,os restos dele. Ao qual se
referem no topo da Gávea, fica na ponta Norte da montanha ,
olhando para o lado norte . Tem uns 80 cm de altura e está numa pedra muito
destruída, que alias foi destruída intencionalmente. Aparentemente havia
algo riscado fundo e alguém cortou a pedra quebrando-a nessas fissuras , restam
aqueles três traços à direita. Pelo que se vê poderíamos
arriscar e admitir que tenha sido um pictograma de um sol
estilizado. Alguém a quebrou a marretadas porque achava que ali havia uma
”entrada”.</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Se for de fato uma pictografia, seria muito antiga, assim como o pássaro.
Não se notam vestígios de pintura em nenhum destas possíveis
pictografias. </span></strong><br />
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-size: 14.0pt; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><strong>Posição do topo da Pedra da Gávea em relação a </strong><strong>solstícios e equinócios. </strong></span></span><br />
<strong><span style="font-family: Arial;"></span></strong><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-size: 14.0pt; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><img alt="" class="mk-O-x" height="282" src="https://lh3.googleusercontent.com/-UKEChPF41hc/UoopSMSgULI/AAAAAAAAAe8/VAFLIV5fUDk/h120/blog+19.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /> <img alt="" class="mk-O-x" height="200" src="https://lh4.googleusercontent.com/-HHzg6naUdtI/UovF15gh7sI/AAAAAAAAAmY/mOmm1p9cjcs/h120/u.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="110" /></span></div>
<div style="line-height: 115%; tab-stops: 248.25pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Foto
19 Foto
20</span></b><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Foto 19 - Aglomerado de rochas no topo da Gávea. Na foto 20 as direções de
nascer e por do sol representadas sobre a chamada” Huaca de
Chena” no Chile, onde todos os pontos de referencia estão assinalados da
mesma maneira que em quase todos os antigos
sítios religiosos sul americanos onde havia marcos , janelas ou
portas para fixar estes pontos. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Linha amarela-Norte.</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Linha vermelha- nascer do sol, 21 de junho. Solstício de inverno. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Linha azul- nascer do sol, 21 de dezembro. Solstício de verão</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Linha verde- equinócios, 21 de março e 21 de
setembro. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Essas datas são interessantes para fotografar a face, ao nascer do
sol. A face é iluminada ao nascer do sol de todas estas datas em ângulos
diferentes sempre de maneira rasante. Esse lado da face é o mais bem
definido por algum motivo relacionado a estas datas. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> <strong>O<span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">bs.: Notar que no
aglomerado das pedras do topo( bem encima) existe uma grande rachadura que
segue exatamente a linha dos equinócios (linha verde). Esta
rachadura está entulhada, más se for limpa poderia se ver o sol
nascer ou se pôr desde a outra ponta. Se é por acaso ou não, é
difícil saber. No atual estado em que se encontra o topo é difícil
verificar se existe alguma outra coincidência. Parece haver outra indicação que
segue a linha do nascer do sol no solstício de verão (linha azul) Este
topo merece muita pesquisa. Inclusive mereceria ser feita uma
escavação técnica para verificar vestígios de usos religiosos
pré-históricos. Superficialmente o solo está remexido, más mais embaixo é
suscetível de pesquisa. Repare como a linha azul e a linha verde estão nas
mesmas direções que as duas rachaduras ou valas. </span></strong></span><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" class="mk-O-x" height="320" src="https://lh5.googleusercontent.com/-dczx1Rgbpc0/UooqfkacF8I/AAAAAAAAAfk/hbSk7evqQDo/h120/pico+da+tijuca.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="208" /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Foto 21 </span></strong></span><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Foto 21- há muitos indícios de que o topo da Gávea foi um local de observações de todo tipo.
Inclusive na ponta norte do topo há uma espécie de elevação
orientada para a montanha aparentemente mais alta da área(onde fica a
chamada” cadeirinha “), o Pico da Tijuca. Sugere um púlpito. Observe o alinhamento desse "púlpito" com o Pico da Tijuca.</span></strong><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"> Nas tradições pré-históricas sul
americanas , em geral, o pico mais alto da área é sempre o mais sagrado. Este alinhamento do púlpito com o Pico da Tijuca sugere uma reverencia.
Vale a pena também pesquisar outras assinalações astronômicas , que possam haver no topo. Seria o caso de fazer observações noturnas, em relação às Plêiades e outras estrelas. </span></strong><br />
</div>
<a href="https://lh4.googleusercontent.com/-q7sV2shHIQs/UooqSSOsv1I/AAAAAAAAAfc/gMnD7kyhilQ/h120/blog+21.jpg" imageanchor="1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" border="0" class="mk-O-x" height="184" src="https://lh4.googleusercontent.com/-q7sV2shHIQs/UooqSSOsv1I/AAAAAAAAAfc/gMnD7kyhilQ/h120/blog+21.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /></span></a><br />
<div style="line-height: 115%;">
<span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <strong>Foto 22<span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span></strong></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Foto 22 - Eis a rachadura no topo da montanha, orientada para o pôr do sol dos dias 21 de
março e 21 de setembro. Olhando na direção oposta temos o nascer do sol
nos mesmos dias, daí serem as datas dos equinócios (dia e
noite com a mesma duração) </span></strong><br />
<strong></strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p><img alt="" class="mk-O-x" height="237" src="https://lh4.googleusercontent.com/-ujKBmeJhm1Y/UoopB2HSb9I/AAAAAAAAAe0/LbQvQ6D-rtM/h120/blog+22.jpg" style="left: 0px; top: 0px;" width="320" /></o:p></span></div>
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Foto 23 </span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Foto 23 - É preciso fazer uma correção nos mapas do Google Earth, porque há um
erro estranho na fotografia aérea da cabeça da Pedra da Gávea. Ela está
alongada para o norte repetindo parte do topo, como mostramos na ultima
foto. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Esperamos ter dado motivos de interesse com algum fundamento sobre a Pedra
da Gávea. </span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">6 de novembro , 2013.</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;">
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="line-height: 115%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-no-proof: yes;">Carlos Pérez Gomar , arquiteto urbanista, C.A.U. 1337-4 A</span></strong><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
</div>
Carlos Perez Gomarhttp://www.blogger.com/profile/08381497071950766171noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8847639078383804503.post-62216467708311389152012-05-20T16:03:00.002-07:002015-01-06T13:24:02.248-08:00PEDRA DA GÁVEA, RECUPERANDO SUA HISTÓRIA<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 16pt; line-height: 115%;">Pedra da Gávea, recuperando sua história. </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A intenção deste texto e arejar um pouco o clima em volta do enigma da Pedra da Gávea,
especulando sobre alguns aspectos discretamente e procurando indicar outros caminhos. Sem, no entanto
levar as pessoas a visões delirantes sobre o
assunto. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O problema sobre a incógnita da Pedra da Gávea está
mal explicado faz muito tempo. Em parte por
falta de pesquisa bibliográfica e de campo. Faço estas análises e observações
porque tenho certeza de que recuperando
e desmistificando a história
irresponsável que se conta desta montanha será mais fácil ajudar na sua
preservação como patrimônio paisagístico, monumental e histórico. E o que aconteceu
até agora foi apenas sua desmoralização e uso comercial. As próprias tentativas de
preservação ate agora não trouxeram muitos resultados. Queiram ou não esta montanha é um dos maiores monumentos do Rio de Janeiro. E não
tem tido a atenção que seria merecida,
foi usada de maneira desconsiderada para fazer sensacionalismo. O que lançou
sobre o assunto um clima de falta de seriedade.
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para confundir mais as coisas há
vários elementos que se analisados separadamente podem ser falsos ou verdadeiros. Mas quando associados formam um quadro que
suscita muitas versões. É preciso analisar individualmente cada um para chegar
a alguma hipótese que possa indicar caminhos de pesquisa, e eventualmente
relacioná-los entre si.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Temos uma aparente inscrição, um
possível portal monumental e com certeza
uma face esculpida numa gigantesca
cabeça de pedra. Temos também alguns outros detalhes que não vou abordar
aqui para não ampliar demais o assunto principal. É preciso separa as coisas
porque se um elemento não é verdadeiro
não implica em que os outros sejam também falsos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Ao longo dos anos foi feita uma salada com o assunto , na qual já não se distingue o que é fato real, o
que tem algum valor para pesquisa, e o que foi inventado por pura irresponsabilidade, sensacionalismo ou
interesse.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quem acha que todos os elementos são
apenas fruto da erosão, não precisa pensar mais, porque sempre vai prevalecer
essa idéia, principalmente em quem não conhece o local. Com certeza não há o que
discutir com quem pensa assim. Mesmo
conhecendo-o já é difícil de entender. A maioria das pessoas não se interessa
por pesquisas, preferem versões sensacionalistas sem base. Conseqüentemente,
pesquisar a Pedra da Gávea é um assunto irrelevante. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Durante muitos anos estive mastigando
a versão dos fenícios na Pedra da Gávea, sem poder engolir, porque quando
cheguei a conhecer um pouco a cultura púnica percebi que não era a versão
apropriada. Posso assegurar que a maioria dos sites na internet está difundindo
histórias fantasiosas e sem fundamento como sendo um verdadeiro folclore do Rio
de Janeiro. O pior é que um site repete o que o outro disse, inclusive com erros de
datas e informações. Pior ainda, são os relatos fantasiosos e exagerados de aviões e pessoas
desaparecidos no local. E temos ainda os que descaradamente apontam o local
como base de discos voadores, sem nenhum compromisso com a lógica, e
outras hipóteses sem fundamento algum. Ou
então atribuem tudo a uma “Solução Atlântida“, que em conjunto com os extraterrestres explica tudo o inexplicável, explorando a
fantasia e o sensacionalismo e deformando mais o imaginário carioca. Sepultando
cada vez mais uma apreciação sóbria do que possa ter acontecido nesse local.</span><br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-WaDRCzk2HR4/T7lxrol1k5I/AAAAAAAAAG0/09_1O0n_iH0/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-WaDRCzk2HR4/T7lxrol1k5I/AAAAAAAAAG0/09_1O0n_iH0/s1600/1.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img alt="" class="gm-O-x" height="262" src="https://lh5.googleusercontent.com/-XgZpDWiHW3U/VDsEjM8pgoI/AAAAAAAABlo/Q8nY1V5VI5Y/h120/inscri%C3%A7ao%2Bda%2Bgavea.png" style="left: 0px; top: 0px;" width="400" /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Eis
como se apresenta a chamada inscrição no paredão leste, constituída
basicamente de buracos predominantemente verticais. Note-se que embaixo há uma
segunda linha de buracos. Essa ninguém
quis traduzir ? E se quiserem tem uma meia linha mais, em terceira posição. Perceba-se
que mais embaixo seguem caneluras verticais, isto quer dizer que todas estas
marcas fazem parte do mesmo processo
erosivo. Estes buracos são de diversas profundidades e com muitas bordas
onduladas, portanto, difícil de definir onde começa ou acaba a ”letra”.
Observe-se também que a inscrição vai
subindo para a direita.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Não teria nenhuma lógica fazer uma inscrição
torta, porque para fazer qualquer trabalho de desgaste da rocha ali, teria que
ser feito um andaime, ou pênsil, ou escorado no chão. Naquela altura do paredão,
teria que ser pênsil, mas um andaime pênsil inclinado é coisa de doido, não
teria sentido, seria irracional. Mas
para quem ainda tiver dúvidas, vá ate lá. Do lado esquerdo, descendo para a
gruta da Orelha, poderá ver alguns detalhes desses buracos. E não
tenha medo de não ser um erudito em línguas mortas, use apenas seu bom senso.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Se
alguém pretende achar vestígios fenícios
no Brasil, primeiro tem que parar de aceitar histórias da carrocinha como
verdades. A história das ânforas achadas na Baía de Guanabara foi uma delas,
que continua a ser divulgada. Havia ânforas sim, mas eram modernas. Se havia
ânforas quase certamente haveria um navio, e onde está o navio? Ou vieram
voando? Porque essa “pesquisa” não continuou? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-dvmL28-pQbo/T7lx8FvJcFI/AAAAAAAAAHc/y6XmTrXNW3k/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-dvmL28-pQbo/T7lx8FvJcFI/AAAAAAAAAHc/y6XmTrXNW3k/s640/2.jpg" height="251" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Aqui acima está a copia da inscrição segundo a
visão de binóculo feita pela comissão em 1833 , sim porque só é possível ”ler” de binóculo. Os fenícios
não tinham binóculos, portanto nunca fariam uma inscrição, ilegível a
distancia, e só perceptível desde em baixo, apesar das marcas terem mais
ou menos 3m de altura. </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Esta copia da “inscrição” com certeza foi feita desde a antiga fazenda São José da
Alagoinha da Gávea, a atual Villa Riso. A fazenda já se relacionava com o governo e
instituições oficiais desde longa data e posteriormente passou a propriedade do conselheiro Ferreira Vianna. Esta foi a cópia que Bernardo de Azevedo da Silva Ramos usou para fazer sua tradução,
sem no entanto nunca ter chegado perto
do paredão das inscrições. Sua “tradução” foi feita em 1928, ou seja 95 anos depois baseando-se numa
interpretação feita sem precisão alguma
,como se pode ver claramente comparando a foto com a cópia. Coincidentemente
quatro anos antes o professor Henrique
José de Souza fundou a Daharana, a primeira loja Teosófica, em 1924. Quatro
anos depois, Bernardo de Azevedo da Silva Ramos, então com 70 anos, fez a
tradução. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Parece, e tenho quase certeza, que os dois fatos tem alguma relação. Inclusive
o professor chegou a modificar a tradução dizendo que Jetball era o filho de
Badezir e tinha uma Irma gêmea chamada Jetbal-bel. É claro que na falta de base
para criar estas lendas usaram o que tinha a mão, a Bíblia, e como sabiam que
existiu uma irmã de Badezir chamada Jesabel, casada com o rei Achab de Israel,
completaram o nome. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Como pode o professor Henrique Jose
de Souza pretender melhorar e corrigir a
fantasiosa tradução de Bernardo de Azevedo da silva Ramos?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Está claro que havia um objetivo a
ser atingido a todo custo. Usaram a montanha em beneficio próprio pela primeira
vez, possivelmente buscando origens lendárias para a sociedade mística em gestação. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Compare as inscrições verídicas fenícias com os
buracos da chamada ” Inscrição“. Para quem acha que algum pedreiro fenício
fez esta
inscrição na Pedra da Gávea,
diria que esse pedreiro e seu supervisor não deviam ser muito versados em lavratura de pedra, nem deviam saber fazer um
andaime reto. Aquilo nunca foi nem poderia ter sido um trabalho de fenícios do
século IX A.C. Quem assim mesmo acha que os fenícios fizeram uma inscrição conhece
muito pouco dos fenícios, e isto é regra quase geral na população,
portanto qualquer história que fosse contada sobre a Pedra da Gávea seria
engolida facilmente pela maioria do
público. E se essa versão viesse apoiada em um pesquisador conhecido e apoiada
e encomendada por uma seita mística e espiritualista como a Sociedade Teosófica
Brasileira, como foi, a aceitação seria
quase total, ao menos na população menos instruída . Foi o que aconteceu. E
agora o Rio de Janeiro tem uma lenda importada para contar um fato que
provavelmente tem raízes puramente sul
americanas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Anos atrás discordar dessa versão
seria como contestar a Bíblia e ainda mais se por trás do assunto estavam dois
nomes respeitados. Mas todos podem errar. Já é tempo de procurar outras versões para esta
montanha. Na verdade esta versão nunca convenceu nenhum pesquisador
cientifico sério, nem a ciência oficial.
Pior, contribuiu para dar um clima de chacota ao local. O que no mínimo, é uma infâmia. Repetir
essas versões na internet é um mau serviço que se faz. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">E aqui há
vários problemas. Predominando
uma falsa versão , ainda que
lendária da história, não digo do Brasil
mas ao menos do Rio de janeiro, seria
uma obrigação dos cariocas saber a verdade sobre o que é de fato a Pedra da
Gávea. Quem fez aquela face? Porque ao que tudo indica, mesmo não havendo inscrição, a face foi feita, com certeza.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">E podemos fazer uma afirmação
provocativa. Se aquela face e a ”Íbis” do Pão de Açúcar (Na verdade é uma
silhueta de pássaro, mas daí a dizer que
é uma íbis, é exagero. Ou seria um
condor?) e a face da Gávea foram feitos por mãos humanas, seus escultores
foram os fundadores do sitio do Rio de janeiro, porque o balizaram por algum
motivo. No mínimo porque foram tocados pela sua imponência. E isto não é pouca
coisa. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Fazer aquele trabalho não é nenhuma insignificância.
É uma injustiça histórica atribuir esse trabalho a quem não o fez.
Automaticamente deixando no limbo os verdadeiros autores deste trabalho sofrido
e inspirado quem sabe em que sentimentos profundos, pelos quais pagaram caro e
foram esquecidos, substituídos por histórias
fantasiosas inventadas em 1924. É lamentável que até montanhistas que já
visitaram o local várias vezes, mesmo assim, não conseguem se libertar das
coisas que continuam a ser repetidas : fenícios ou erosão. Por uma questão de honestidade, é
preciso sempre se contestar. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Compare a” inscrição” com textos
fenícios autênticos como estes abaixo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Pergamonmuseum_-_Vorderasiatisches_Museum_046.JPG"><span lang="EN-US" style="color: windowtext; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">
</span></a><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bodashtart_1.png"><span lang="EN-US" style="color: windowtext; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">
</span></a></span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-V7-t3nJJUtU/T7lx_FkAotI/AAAAAAAAAHk/I_hqDyMvbAw/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-V7-t3nJJUtU/T7lx_FkAotI/AAAAAAAAAHk/I_hqDyMvbAw/s640/3.jpg" height="307" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sarcophag_of_Ahiram_inscription.png"><span lang="EN-US" style="color: windowtext; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">
</span></a></span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Fica bem claro que a desordem que se
vê na ”inscrição do paredão“ não corresponde a ordem que vemos nos textos
fenícios. Será que ainda não está suficientemente claro? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-8yUH_Yq2ac0/T7lyCPEfthI/AAAAAAAAAHs/1wpNQ3q8mbA/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-8yUH_Yq2ac0/T7lyCPEfthI/AAAAAAAAAHs/1wpNQ3q8mbA/s640/4.jpg" height="266" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4; font-size: 12pt; line-height: 115%;">À esquerda vemos marcas no paredão que
alguém poderá tomar por inscrições, más não são. A direita vemos uma falsa
cabeça de como teria sido a Pedra da Gávea. Esta cabeça foi apenas uma peça sem base alguma feita para o filme ”O diamante Cor-de-Rosa”, no entanto é divulgada na internet como se fosse um exemplo de arte
fenícia (!) Na realidade não tem nada a ver com a Pedra da Gávea. </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Embaixo vemos o exagero com que a teosofia comparou a montanha com um touro alado da Assíria. O símbolo do poder
assírio, justamente o poder que ameaçava todas as cidades fenícias no século IX
A.C. E os fenícios ainda teriam se dado o trabalho de homenagear seus inimigos (!) A montanha não tem
os detalhes que se vem na figura. Poderíamos ver apenas um, arremedo bruto de um animal, com boa
vontade, que inclusive é admissível, visto desde São Conrado. Mas de maneira alguma seria obra humana. Uma
face, um portal, são coisas realizáveis, mas esculpir uma montanha desse tamanho não tem
nenhum exemplo na historia, simplesmente porque estaria fora de propósito. E
muito menos seria realizável por um povo que estava enfrentando tremendas
dificuldades no Oriente Médio. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-90fLvLINMX8/T7lyEqgae0I/AAAAAAAAAH0/qvXTfPOB6aY/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-90fLvLINMX8/T7lyEqgae0I/AAAAAAAAAH0/qvXTfPOB6aY/s640/5.jpg" height="283" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No paredão oposto ao das “inscrições“
também há marcas na rocha, na mesma altura, e com certeza não são inscrições.
Finalmente poderia dizer que qualquer povo mais desenvolvido e qualquer
escultor razoavelmente inteligente, procuram, antes de lavrar alguma coisa,
aplainar razoavelmente a superfície. Nada disso vemos na Pedra da Gávea. O mistério da Pedra
da Gávea é justamente esse, não há escrita. E isso quer disser muita coisa. Porque há uma face, mas
não há escrita. Quem a fez não tinha escrita, ou não a usava. Por outro lado
até agora não foi achada nenhuma peça ou
trabalho mais sofisticado que esteja à altura do nível de pedreiros fenícios do século IX A.C.
Isso seria facilmente identificável. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na cópia que serviu para a “tradução” foram anexados
no meio de algumas” letras” traços horizontais que nunca existiram no
paredão. Desta forma, forçando um pouco,
poder-se-ia ”ler“ muita coisa em idioma púnico. Só se vem claramente
buracos horizontais no inicio e do lado esquerdo. Na verdade existe uma linha
de desgaste que tangencia a parte superior de toda a primeira linha de buracos
e onde é mais profunda e dá a idéia de traços horizontais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
Na cópia, primeiro está a inscrição como a comissão a viu, na segunda
linha deram uma ”acertada” para poder ler melhor, na terceira linha está a transcrição
em hebraico, idioma que Bernardo conhecia um pouco. Na quarta linha, a tradução
admitida, que Invertendo se lê: Tiro
Fenícia Badzir filho de
Jethbaal. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nessa transcrição há coisas que não batem. Os fenícios nunca chamaram seu
território de Fenícia ou ”Foenisian” como foi transcrito. A Fenícia nunca
existiu como pais, eram cidades estado e a região se auto denominava pais de Cannan. A denominação ”fenícios” foi usada pelos
gregos para denominar os habitantes dessas cidades. E os fenícios diziam-se
cananitas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Badezir não tinha esse nome. Uma das poucas
referencias conhecidas feitas a ele é a de Flavio Josefo em sua” Historia dos Hebreus”, e o chama de Baaldozor. Provável origem do
nome Baltazar. Este nome certamente é constituído de duas palavras Baal ( a
divindade), e tzor ( fortaleza). Flavio Josefo também diz que ele reinou seis
anos e morreu com 45 anos. Este rei também aparece as vezes com o nome de Badezor. Por coincidência a saída de cenário de Baaldozor
coincide com a batalha de Karkar, onde morreu seu cunhado, o rei Achab de
israel, que era casado com Jezabel, irmã de Baaldozor. Mais exatamente, Achab , morre logo após essa batalha, mas na tentativa de retomada da cidade de Ramot Guileat. Este episodio é contado na Bíblia , no Livro de Reis. Há discordância de datas por vários autores mas vamos admitir a data de 853 A.C. como fim dos reinados de Achab e Baaldozor. Flavio Josefo obteve esses dados através do escritor Menandro
de Éfeso que os viu nos arquivos reais de Tiro lá pelo ano 300 A.C. Outra coisa que não bate é que os fenícios não
economizariam palavras para glorificar um monumento gigantesco tão longe de seu
pais. Sim, porque a ”inscrição” da
Gávea só tem cinco palavras. Finalmente, Baaldozor, estava metido até o
pescoço em problemas do Oriente Médio, sempre pressionado pelos assírios, comandados
por Salmanasar III. Ele e todos os outros reis da região. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ao admitir que ele tenha vindo para o Brasil estão dizendo indiretamente ele era um
covarde ou omisso. Uma vez que sua cidade-estado passava por uma situação
aflitiva, porque todos os outros reis das outras cidades cananéias lutaram e enfrentaram os assírios.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Na batalha de Karkar havia pelo menos 12 reis
formando uma coligação, segundo a versão assíria, descrita na estela de Kurk. O
nome de Baaldozor não consta nessa estela, mas supõe-se que alguns nomes não
foram registrados ou constam com outro nome dado pelos assírios. Também pode
ter acontecido que o contingente de Tiro
estaria contabilizado com o grosso da tropa que era constituído pelo exercito
do Reino de Israel. Inclusive o nome do
rei de Judá, Josafat, não aparece na estela , e ele estava lá.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> É evidente que o “serviço secreto” de
Salmanasar III não era muito eficiente e conseqüentemente não tinha informações
precisa sobre o inimigo que estava enfrentando. Mas, na versão dele, para efeito de registro, usou o nome de 12
reis , como sendo seus inimigos derrotados. Não se sabe direito o resultado da
batalha. Mas como em toda batalha todos perderam um pouco.
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Posteriormente um rei de Tiro teve
que acabar fugindo. E foi para Chipre em
701 A.C., esse rei foi Luli, mas só
viajou 200 km. Se Baaldozor tivesse vindo para o Brasil ,enfrentando uma viagem
de 8000 km, Flavio Josefo e Menandro de Éfeso nunca saberiam quantos anos ele
viveu. No entanto eles afirmam que viveu
45 anos e reinou 6, sucedendo-o no trono Mattan ou Mettenos, seu filho.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Tampouco é verdade a versão de que
houve uma revolta contra Baaldozor e foi instaurada outra forma de
governo porque nesse caso seu filho
provavelmente não o teria sucedido. E nem teria havido mais reis em Tiro.
No entanto houve reis até a tomada da cidade por Alexandre em 331 A. C. quando Alexandre só deixou alguns habitantes idosos e nomeou como rei, a um mendigo vendedor de água de
nome Abdalonimo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Por respeito a um homem que não
conheci e cujo nome foi usado indevidamente, prefiro ficar com a possibilidade
de que ele tenha sido morto na batalha de Karkar, ao lado de Achab, defendendo
sua terra. A única coisa honorável que poderia fazer, e por isso seu reinado
terminou em 853 A.C. igual que o reinado de Achab.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> A versão da Sociedade Teosófica acaba sendo desonrosa para sua memória. Na versão da Teosofia Badezir ou Baaldozor teria vindo ao Brasil em
grande missão espiritual. Isso não tem nenhum fundamento lógico. Para quem
conhece algo da Bíblia sabe que Jezabel, Irmã de Badezir , não era muito sofisticada
espiritualmente se comparada com os espiritualistas e místicos de nossa época.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Os dois eram filhos de Ithobaal ou Jetball, um
sacerdote de Astarté que havia tomado o trono
assassinando o rei Phales. Eles
foram criados assistindo a sacrifícios de crianças nas chamas dos templos. Que grande missão espiritual
poderiam desenvolver por aqui? Eram pessoas de outra cultura e outro tipo de
espiritualidade, que não podem ser julgados por nossos conceitos atuais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na verdade toda a família desde
Achab, Jezabel, Badezir(Baaldozor) e mais alguns não estão bem conceituados na bíblia e não se entende como, espiritualistas de nossos
dias, que, nitidamente tiveram formação religiosa cristã, foram procurar raízes
ali.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Poderia ser uma contestação,
considerando que tanto a maçonaria como a teosofia tem pontos de atrito com a
religião católica. Assim como a maçonaria tem Hiram Abiff ( arquiteto fenício que segundo a lenda construiu o templo de Salomão)
como seu patrono, a Teosófica teria procurado Baaldozor como patrono lendário. Na
versão da teosofia Badezir deu origem ao nome Brasil. Isso seria outra
justificativa. Mas é claro que essa afirmação
não tem base nenhuma .</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Não tem muita lógica usar Badezir como fundamento de uma
sociedade mística de nossos dias. E muito menos pretender enterrá-lo na Pedra
da Gávea como se pretendeu, ao menos na lenda. Esta lenda não é lenda de verdade
porque não remonta a nenhuma tradição muito antiga e sim a 1924. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Houve quem chegou a dizer que Badezir
teria sido cremado na Pedra da Gávea (!) Os fenícios não usavam a cremação a
não ser para os sacrifícios de crianças e animais ,reis eram enterrados em
sarcófagos, tal como o costume egípcio.
Eventualmente havia uma cremação, mas era uma rara exceção. Alguém também
disse que os fenícios eram imberbes (!) E então por que colocariam uma
barba enorme na face da Gávea?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No entanto tudo isto não quer dizer
que os fenícios não possam ter vindo até a América do sul e inclusive estado na Pedra da Gávea. Santuários
em montanhas eram comuns para eles, inclusive quase sem construções. Porque há
viagens voluntarias e viagens forçadas. E nesses casos as correntes marítimas e
os ventos, além da própria vontade e experiência podem ajudar a realizar
tarefas quase impossíveis. Mas aparentemente os fenícios não escreveram nada,
ou ao menos não achamos ainda alguma estela com um texto púnico e com certeza não fizeram nem a Face nem o Portal. Poderiam ter deixado algum testemunho
superficial e que se perdeu ou foi destruído pelos freqüentadores do local
desde o século XVII ou mesmo antes. Pode ter havido, e com certeza houve ,
muita gente que nem imaginamos, subindo
a Pedra da Gávea , por ser este lugar, um magnífico ponto de vigilância,
e inclusive defensivo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Esta montanha vem sendo revolvida
superficialmente por quantidade de aventureiros e buscadores de tesouros fazem
mais de 300 anos, em função das lendas. E o pior é que alguém pode ter achado
algum vestígio importante e simplesmente o destruiu. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Aqui vamos a dar uma guinada radical
nesta Incógnita da Pedra da Gávea, porque parece que as coisas apontam em outra direção.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nestas fotos abaixo vemos a face da
Gávea e outra face da America do sul, a face de Tunupa em Ollantay Tambo, Peru. Ambas são
enormes, ambas tem mais de 140 m de altura. Em cima da face de Tunupa (os incas
o chamaram de Wiracocha ) há um pequeno templo, em cima do topo da cabeça da
Gávea há uma plataforma.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-jCsBXjaZY7k/T7lyKE1r_sI/AAAAAAAAAH8/Tg9DUR9WguU/s1600/6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-jCsBXjaZY7k/T7lyKE1r_sI/AAAAAAAAAH8/Tg9DUR9WguU/s1600/6.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Face da Gávea. Percebe-se a escavação
pouco profunda. Do lado, a Face de
Tunupa em Ollantay Tambo. Note-se o templo em cima da cabeça. Sua altura vai a
mais de 140 m. A face da Gávea, dependendo de onde se queira considerar, tem muito mais altura
por causa do paredão da testa. Como argumento definitivo diria que não conheço
outras duas faces tão próximas e com essas características no mundo. Por uma
questão elementar de lógica é evidente que o mais provável seja que as duas estão relacionadas. No
Peru há pelo menos mais duas faces não esclarecidas, uma em Machu Pichu e outra
ali mesmo, um pouco acima da de
Tunupa.
</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">As duas faces tem seus detratores dizendo que são naturais.
Chega-se a dizer que a face peruana
teria aparecido no século passado depois de um terremoto. Pode até ter
acontecido. Sabemos que o domínio espanhol destruiu templos e tradições
religiosas do império inca e uma face gigantesca de uma divindade incaica e
inclusive anterior pode ter sido ocultada de alguma maneira e posteriormente
descoberta com um tremor de terra. Sabemos que houve uma atividade intensa na destruição de templos, altares e tradições
indígenas incluindo a deformação da tradição indígena para adaptá-la às crenças
cristas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No solstício de inverno os primeiros
raios do sol dão na face de Tunupa, dia 21 de junho. As duas faces estão orientadas na mesma
direção olham para o nascente no dia 21 de junho.Os traços das duas faces são
elementares, não são, nem poderiam ser muito refinadas em acabamento, na
verdade não tem acabamento algum. Mas se percebe que ambas representam uma
fisionomia severa com sobrancelhas levantadas numa atitude séria. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Ambas insinuam uma barba. Na verdade nenhuma
das duas tem boca porque a protuberância do nariz basta para insinuá-las. Na face da Gávea não há insinuação de boca, pode não ter sido acabada,
mas o nariz esta lá. Diz-se que esse nariz teria sido maior. Não foi. O nariz
da face da Gávea é o nariz possível
se escavamos o paredão até certa profundidade. Do contrario, para fazer um nariz maior
haveria que fazer uma prótese ou escavar muito mais o paredão, o que seria
muito difícil ou impossível. Se observarmos com atenção, a ponta do nariz está em uma curva côncava que vem desde a fronte e vai até a
barba,e que nos dá a idéia de como era originalmente
esse paredão da montanha.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Dizer que essas faces são ilusão de ótica é simplificar muito. As duas faces estão em posição de difícil aceso. Pelas características, é quase evidente que estão relacionadas. Se a
face peruana é mais antiga, alguém veio de lá e fez a da Gávea, porque a
motivação parece ter sido a mesma. E aqui teríamos que associar este assunto
com o suspeito Peabiru que seria em parte uma penetração exploratória incaica, com evidente aceitação das tribos
guaranis , já no fim do império e que foi sustada pela queda do mesmo através
da conquista espanhola. Poderíamos situar este episodio entre 1438 e 1525,
o momento de maior aceleração e expansão do império., seguido
imediatamente à derrocada repentina . Não esqueçamos que o Rio de Janeiro foi
fundado em 1565. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mas de novo, como no caso dos
fenícios devemos frisar que até agora
não achamos na montanha, nenhum objeto
ou corte de pedra mais sofisticado que
possa colocar o império inca na questão. Ainda que seja uma
possibilidade menos forçada que a dos fenícios, mesmo dentro do terreno das
hipóteses. Mas também poderíamos aventar a hipótese de que a face da Gávea seja
mais antiga, nesse caso alguém chegou a estas costas e posteriormente subiu
para os Andes. Parece-me mais provável que a face da Gávea foi inspirada na do
Peru. Nesse caso representaria Wiracocha, ou Tunupa ou melhor
Tupã. Os tamoios diziam que era a cabeça de um deus e isso viria ao
encontro dessa hipótese e praticamente resolveria o mistério. Mas era mais
conhecida como “cabeça enfeitada “ metara canga”. “metara” quer dizer enfeite, e
“canga” significa cabeça .</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">É o caso de se perguntar se Tunupa e Tupã
não são na origem, a mesma divindade. Tanto no Brasil como no Peru eram
associados ao raio e o trovão, e
divindades supremas. Tanto Tunupa
ou Wiracocha, na lenda eram barbudos assim como Sumé. Na Argentina, Paraguai, e Uruguai temos Tupan como divindade , portanto seria
praticamente comum a toda esta parte da America do Sul. E aqui há muito mais a
dizer, mas não vou estender o assunto, porque já estou fazendo isso em outros textos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Y9sEtgxqFT0/T7lyOBwADAI/AAAAAAAAAIE/dQ89EKYkY6I/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Y9sEtgxqFT0/T7lyOBwADAI/AAAAAAAAAIE/dQ89EKYkY6I/s640/7.jpg" height="266" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Três ângulos onde se nota a intenção de uma face. A escavação, ou não foi terminada, ou
ficou assim mesmo em função da dificuldade do trabalho, ou até pelo próprio
conceito do que seria o mínimo necessário
para transmitir a mensagem. Na parte que corresponde à bochecha, parecem ver-se vestígios de muitas marcas de desbaste. </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-zahwX0DvkPE/T7lyQy3yTtI/AAAAAAAAAIM/ZQt7Trmn50Q/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-zahwX0DvkPE/T7lyQy3yTtI/AAAAAAAAAIM/ZQt7Trmn50Q/s1600/8.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Neste ângulo da face da Gávea, se nota o pronunciado supercílio,que parece ter
sido o determinante da profundidade da escavação. Aqui também vemos o que parece ser uma sobrancelha
levantada em atitude de severidade, igual que do outro lado da face.Esse
supercílio simplificado lembra, um pouco, o supercílio estilizado dos moai da
ilha da Páscoa. </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4;"> </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Uq4TzBrYX_8/T7lyW2EQ35I/AAAAAAAAAIU/5dVXEOBlV1A/s1600/9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-Uq4TzBrYX_8/T7lyW2EQ35I/AAAAAAAAAIU/5dVXEOBlV1A/s640/9.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4;"> </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nestas marcas existentes junto à face,
no inicio da Travessia dos Olhos se vem marcas verticais que poderiam ser de
retirada de pedra através de estacas. Haveria que examiná-las com cuidado. Ficam
à esquerda da base da Chaminé Hungar. </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-TqIQhxJKpxc/T7lxvptE_eI/AAAAAAAAAG8/vaHmYbhCssI/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-TqIQhxJKpxc/T7lxvptE_eI/AAAAAAAAAG8/vaHmYbhCssI/s1600/10.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nestas fotos fica bem claro que, onde a montanha parecia uma
cabeça, foi feita uma face, e justamente no local certo. A face é reconhecida de qualquer ângulo, até
dos menos favorecidos. O local para fazer esta face foi muito bem escolhido. Fica
bastante evidente que é produto de um
raciocínio e não capricho da natureza. A rocha naquele ponto é menos
resistente. </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-mkaNuAwpi9Q/T7lxy4A1n7I/AAAAAAAAAHE/NLvCqKEy_8o/s1600/11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-mkaNuAwpi9Q/T7lxy4A1n7I/AAAAAAAAAHE/NLvCqKEy_8o/s1600/11.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A face reconhecível à esquerda, e a
direita um angulo muito divulgado, más que dá uma idéia
errada do trabalho existente de fato. Quem julga por esta vista dirá que é apenas erosão.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não me parece que haja que procurar
uma esfinge na montanha. A montanha tem uma forma que, para quem quiser, pode
passar por um arremedo de esfinge. Mas é muito pouco provável que alguém tenha
trabalhado em toda a montanha. Isso está
fora da lógica. Tampouco percebo outra
face do lado do mar, como alguns dizem ver . E muito menos vejo um sarcófago
egípcio como alguns dizem. Só se vê algo
parecido ao perfil de um sarcófago ,olhando desde a lagoa Rodrigo de Freitas,
e só é um sarcófago para quem não
conhece bem o que é um sarcófago. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Pode-se levantar a hipótese da impossibilidade de fazer um trabalho no local
da face por causa da dificuldade de acesso. Isso não seria grande problema. Raciocinando
um pouco podemos admitir que a parte da chamada Barba, foi em épocas passadas
muito mais coberta de terra e de árvores, o que permitiria firmar uma estrutura para
trabalhar no local. Com a perda da cobertura vegetal o solo está deslizando em
vários pontos da montanha. Havia uma floresta com árvores enormes. Portanto
montar escadas, andaimes e passarelas para trabalhar, não seria impossível. Que
o trabalho era perigosíssimo, estou de acordo. E deve te morrido muita
gente. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Falta dizer algo sobre o chamado
Portal. Essa formação também desperta opiniões radicalmente opostas. Uns acham
que é uma porta, outros uma simples formação natural. Os teosóficos e outras
seitas místicas já a apontam como porta para o mundo de Agartha. Ou que o
portal é uma entrada não material etc. Mas esse tipo de análise não nos ajuda. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Depois de estar 446 vezes em frente ao
Portal analisei algumas coisas. Não parece uma porta totalmente, porque
apesar de estar separada dos lados e em baixo, do resto da rocha, nota-se que
em alguns locais, principalmente nas
partes superiores chega a estar soldada às laterais e a marquise. Essa situação poderia nos sugerir que uma grande rocha se deslocou daí,
e caiu no vazio, conseqüentemente seria uma formação natural.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mas surge uma pergunta. Porque uma
rocha que estava com certeza atritada entre as outras duas laterais e
ligada na parte de cima se deslocou sozinha e caiu? Teria sido mais
lógico cair alguma das laterais. Porque ficou aquela marquise que tem uns 2m de
espessura? As duas rochas laterais estão soldadas ao resto da montanha e apesar
de terem parte em balanço não caíram. Porque a superfície que constitui o
portal propriamente dito apesar de curva é quase plana? Pelo que vemos no local parece
que andaram iniciando um trabalho de cantaria bruta. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Provisoriamente fico com a idéia de
que alguém iniciou uma falsa porta, uma espécie de nicho. E de novo estamos com similares dos Andes, onde
esse tipo de monumento é comum, portas que insinuam acesso ao interior da montanha tal como a
porta de Hayu Marca em Puno.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O caso do Portal e da face nos leva a
crer que podem ser início de monumentos que não puderam ser terminados. Enquadrar-se-iam
em uma relação com os Andes. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-gePTEryiv4g/T7lx1ze_TCI/AAAAAAAAAHM/0niG0UbuA-M/s1600/12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-gePTEryiv4g/T7lx1ze_TCI/AAAAAAAAAHM/0niG0UbuA-M/s1600/12.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> <span lang="PT-BR"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> À
esquerda o portal da Gávea e à direita a porta de Hayu Marca. O da Gávea
tem 16 m de altura por 8 de largura. O de de Hayu Marca tem 7m de altura por 7 de largura.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-vrB7DSIUxn0/T7l356-AxFI/AAAAAAAAAIk/K0Jy0zl35n0/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-vrB7DSIUxn0/T7l356-AxFI/AAAAAAAAAIk/K0Jy0zl35n0/s1600/13.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #548dd4; font-size: 12pt; line-height: 115%;">As duas laterais do Portal da Gávea e a
visão da marquise, com a face propriamente dita do Portal, bastante lisa. Com
certeza não há nenhum túnel atrás dele. De qualquer maneira, há algo a
investigar. A orientação do Portal é para o oeste.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Nunca foi feita pesquisa arqueológica na Pedra
da Gávea porque o local foi desmoralizado por versões delirantes e se tornou
maldito para pesquisadores sérios. E não ficava bem se envolver com o assunto.
As narrativas de pesquisas feitas por clubes de montanhismo e outros organismos foram nada
mais do que excursões domingueiras. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Há onde escavar objetivamente. Um dos
locais seria embaixo da Gruta da Orelha. Esta gruta desde que existe deve ter
servido de abrigo a todos os que por ali passaram, e me refiro aos que sabemos
e aos que não sabemos. Dormi 40 vezes na
Pedra da Gávea e a maioria das vezes
na Gruta da Orelha . Tudo o que se descartava na gruta era jogado na
base de uma pedra logo abaixo dela. Isso desde tempos imemoriais com certeza. É
claro que deve haver uma camada muito
espessa de detritos modernos , porém mais abaixo pode haver vestígios de outras
épocas. Na década de 1960 achei um pequeno fragmento do que parecia ser uma borda
de tampa de um vaso de cerâmica,
enterrada no pequeno túnel que há no fundo da gruta. O passei a uma pessoa para
examiná-lo, e nunca mais me disse nada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Esta gruta vem sendo ampliada desde
épocas muito antigas. Pessoalmente assisti a algumas ampliações. Cabe
a pergunta : inicialmente teria sido escavada ? Porque está claro que ela sofre
dois processos. Ampliada por mão humana, e soterrada lentamente por infiltrações
provenientes da Chaminé dos Porcos (a garganta que separa a cabeça do resto da
montanha). Centenas de anos atrás ela deve ter sido bem diferente. O próprio
uso dos excursionistas a modifica, porque era comum melhorar o espaço para acomodar
mais gente. Assisti a varias escavações para ampliá-la. Já vi mais de 30 pessoas dormindo no local. É
claro que os últimos dormiam ”na varanda”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Outro ponto interessante de pesquisa
seria o topo da Cabeça. Porque se a montanha teve um fim cerimonial em algum
momento, esse local seria o ponto principal. O fato de estar revolvido o
terreno superficialmente não importa porque mais embaixo deve estar preservado
o terreno mais antigo. Fala-se muita coisa sobre essas pedras que estão no
topo, mas pouca coisa objetiva. E haveria mais algumas coisas a observar.
Existe o que parece ser um petróglifo na figura de um sol, em parte destruído,
situado na ponta norte da cabeça e tem mais ou menos 60 cm de largura. Em outro
ponto há outro que parece ser um pássaro de perfil com mais ou menos 40 cm de
altura. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Finalmente não poderia deixar de
falar algo sobre a ” Íbis” do Pão de Açúcar. Se a face da Gávea é obra humana,
com certeza a ”Íbis” também pode ser, porque os buracos que formam as patas são
muito parecidos com as escavações dos olhos da Gávea. E esses buracos estão
colocados exatamente no local apropriado para completar a ave. Ela está na mesma orientação que a face da Gávea. Mais uma vez,
há indícios de inteligência e não de simples erosão. Sendo um pássaro, estaria relacionado com a
face da Gávea. Na tradição religiosa andina, Wiracocha era acompanhado
por uma ave.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-wOhX5E9jO-k/T7lx4hiCKYI/AAAAAAAAAHU/rFoIMl6NOQU/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-wOhX5E9jO-k/T7lx4hiCKYI/AAAAAAAAAHU/rFoIMl6NOQU/s1600/13.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mas poderíamos presumir, por via das
dúvidas, que os buracos na parte de baixo do pássaro sejam o resultado de canalização das águas junto à protuberância
do peito, causando erosão. E esta seria uma boa explicação natural para o
pássaro. As cavidades estariam sendo
ampliadas nas partes mais baixas pela
passagem da água, porque o que corre na
ocasião das chuvas não é apenas água, é água e partículas de material que
tem grande efeito abrasivo. E nesse caso, os buracos têm
maior dimensão em baixo por ter sido canalizada a água pluvial em escavações que
talvez já existiam como parte dos traços
da escultura.Não seria necessário que eles fossem tão alargados na parte mais
baixa para dar a idéia de um pássaro
levantando vôo. Más para aumentar tanto estas cavidades por
processo natural, seria necessário muito
tempo. Já no caso da face da Pedra da Gávea, fica difícil aceitar que um
processo similar tenha moldado a face, porque não explicaria o desgaste
desigual em partes da face deixando um
nariz, justamente onde escorreria muita água de chuva e cavado o local
mais protegido, os olhos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Teríamos também que levantar a
hipótese de que o pássaro seja resultado da erosão e no entanto a face da Gávea seja trabalho
humano. Uma coisa não depende necessariamente da outra. Se por acaso estes monumentos tem uma origem andina, estariam também
relacionados com o provável falso portal. Ou seja, os três elementos se
sustentam e se apóiam mutuamente e se enquadrariam em um mesmo contexto
cultural. Como ultima hipótese poderíamos atribuir tudo a uma cultura
megalítica sul americana, mas da qual temos poucos elementos para formar uma quadro inicial, e
isso não estaria descartado. E esta hipótese deve ser considerada seriamente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Este artigo pretendeu ensaiar outros caminhos
um pouco mais sérios para a incógnita da
Pedra da Gávea. Se o tom deste texto parece um pouco agressivo é porque é
preciso indignar-se com a falta de interesse, acomodação e deformação desta
incógnita da Pedra da Gávea, o que vem acontecendo há muito tempo, desvirtuando
a realidade do local. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Arquiteto Carlos Perez Gomar, 17 de abril 2012.<span style="color: #00b0f0;"></span></span></div>
Carlos Perez Gomarhttp://www.blogger.com/profile/08381497071950766171noreply@blogger.com16